Bill Gates prevê deixar lista da Forbes até 2045 ao doar quase toda a sua fortuna
Bill Gates, cofundador da Microsoft e um dos nomes mais marcantes na história da tecnologia e da filantropia, anunciou que, até 2045, doará 99% da sua fortuna à Fundação Gates. Este gesto poderá retirá-lo, dentro de duas décadas, da lista dos mais ricos do mundo, onde atualmente ocupa o 13.º lugar, com um património estimado em 108 mil milhões de dólares.
Desde a criação da Microsoft, em 1975, Gates acumulou uma fortuna que poderia ter atingido valores históricos — estima-se que, caso ele e a ex-esposa, Melinda, tivessem mantido a totalidade das ações da empresa, poderiam hoje deter cerca de 1,5 biliões de dólares, tornando-o potencialmente o primeiro “trilionário” da história.
No entanto, grande parte da sua riqueza tem sido canalizada para causas humanitárias. Juntos, Bill e Melinda Gates já doaram mais de 60 mil milhões de dólares desde 2000, com especial enfoque em programas de saúde pública em países em desenvolvimento. A sua fundação apoia iniciativas como a erradicação da poliomielite, a investigação sobre a malária, novas vacinas para a tuberculose e terapias genéticas para o VIH.
A decisão de antecipar a doação integral da fortuna visa maximizar o impacto destas intervenções, acelerando projetos que salvam vidas. Os três filhos do empresário ficarão com apenas 1% da herança, o equivalente a cerca de 10 milhões de dólares cada.
Bill Gates reitera que esta iniciativa não está relacionada com os cortes no financiamento à ajuda internacional por parte do governo dos EUA. Contudo, aproveita para criticar figuras como Elon Musk, que considera estarem a desviar recursos essenciais de causas urgentes, contribuindo, segundo afirma, para o agravamento de crises humanitárias globais.
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